quarta-feira, 15 de julho de 2009

Desencontros

Acordei com a obra na construção ao lado, com a janela entreaberta e um frio escaldante... em um dia que não era pra ser. Resolvi fazer tudo o que tinha que ser feito... um trabalho imenso pra entregar, dois tragos e dá-lhe, cadê inspiração? Coloquei a minha pior roupa, daquelas que não arrancam nem um suspiro de um morador de rua, e resolvi dar um volta! Depois de quase ser atropelada por um ônibus, atravessar o sinal verde, esbarrar em uma mulher e quase levar uma sombrinhada, resolvi voltar pra casa e me esconder dentro de um casulo! Talvez dormisse um pouco, a inspiração voltasse e tudo voltaria ao normal. Acordei com o som do meu celular, e um amigo me ligando perguntando que horas iria levar o bendito trabalho, já que tinha combinado de fazer o dele também (Dá-lhe folga)! Saí louca, atropelando todo mundo com o trabalho ainda inacabado nas mãos. Depois de quase duas horas entre acabar o trabalho e ouvir uma aula nada produtiva, me lembro que ainda tenho que arrumar minha mala pra poder voltar pra casa. Mais correria, e uma parada pra comer um cachorro-quente. Depois de quase vinte minutos na fila, um amigo me liga dizendo que a van que eu iria embora estaria esperando onde judas perdeu as botas. Saí correndo da fila, afinal ainda tinha que arrumar a mala, pegar ônibus e ir parar no bendito lugar. Depois de mais de meia hora no ponto de ônibus, ver ônibus dos mais diversos bairros passar, entrar no ônibus errado, eis que surge meu ônibus, que quase passou direto, afinal não dei sinal pra ele parar. Entrei esbaforida e quase fui jogada no chão, já que o ônibus foi logo saindo, e o peso se concentrou todo na minha mala nas costas. Resolvi sentar lá atrás e passar na roleta só quando descesse do ônibus (odeio roletas de ônibus, e nem sei se é assim que se chamam mesmo). Depois do cobrador me ajudar a passar na roleta, desci e não sabia ao certo qual o lugar que estaria a van. Corri de um lado pro outro, até me dizerem que era do outro lado. Sai correndo, afinal já tinham se passado dez minutos do horário exato. Cheguei, sentei, um trago, e nada de van. Nada de conhecidos. Resolvi esperar até a hora que todos que estavam perto de mim irem embora e o segurança do prédio ao lado fechar as portas. Coloquei as malas nas costas e resolvi ir embora. Chorei, Primeiro de raiva, depois de saudades. Em uma rua que não tinha ninguém, só eu, ali sozinha. Cheguei em casa, coloquei meu melhor cd, enxuguei as lágrimas e sorri. Primeiro de mim mesma, depois por saber que há dias que não dá, e o melhor a fazer é deixar rolar, já que tudo que chega, chega por algum motivo!

domingo, 5 de julho de 2009

Recomeçar

Andei dando um tempo pra pensar um pouco na vida. Tempo demais, admito! Acho que estava vivendo um pouco da minha vida real que anda igual a um vestido velho, precisando de várias reformas e ajustes. E as férias que ainda não chegaram, andam me fazendo correr contra o tempo. Mais uma enrolada com as notas de fim de bimestre. Mas bom é que há sempre coisas pra levantar o seu humor, seja um convite no meio da semana, um final de semana pra matar as saudades sufocadas, uma mudança no visual, uma ligação no meio da noite pra ser lembrada, muita nicotina e uma dose extra em uma madrugada de sexta-feira. Ando vivendo demais, seja de qualquer forma... com Nuggets e cachorro-quente no almoço e cerveja no jantar, sem restrições, sem a velha proteção dos meus, sem horários em um mundo que as vezes me assusta, mas que será eterno enquanto durar!

Hasta La Vista Baby!

Ao som de Fullgás, pra começar uma segunda-feira fria aqui em Minas.